Nas últimas semanas, uma teoria polêmica começou a ganhar força em fóruns online e redes sociais: Elon Musk, o bilionário fundador da SpaceX e da Tesla, estaria desenvolvendo secretamente uma aeronave ultrassecreta capaz de destruir países inteiros em questão de segundos — com a Rússia sendo apontada como o principal alvo. Mas será que há algum fundo de verdade por trás dessa história que mais parece roteiro de filme de ficção científica?
A especulação começou após rumores não verificados circularem em canais de notícias alternativas, que afirmavam que engenheiros da SpaceX estariam trabalhando em uma “arma orbital” disfarçada de avião hipersônico. Segundo essas teorias, o suposto avião poderia carregar ogivas nucleares ou armamentos experimentais, atingindo qualquer ponto do planeta em velocidade recorde.
No entanto, nenhuma fonte confiável confirma essa narrativa. Elon Musk, conhecido por suas declarações provocadoras no X (antigo Twitter), nunca fez qualquer menção a esse tipo de projeto militar. Muito pelo contrário: a SpaceX tem contratos com a NASA e agências governamentais para transporte espacial e comunicações, mas não há registros públicos de desenvolvimento de armamentos.
Especialistas em defesa classificam essa história como sensacionalista. Para eles, a ideia de um avião capaz de “destruir a Rússia em segundos” não só é tecnologicamente improvável como também absurda do ponto de vista geopolítico — um ataque dessa magnitude desencadearia consequências catastróficas para todo o planeta, inclusive para os próprios Estados Unidos.
Ainda assim, a teoria continua a circular, alimentada pelo fascínio que Elon Musk exerce como figura pública que combina tecnologia de ponta, ambições espaciais e uma personalidade imprevisível. Alguns apontam que o sucesso da SpaceX em desenvolver foguetes reutilizáveis e satélites em larga escala alimenta a imaginação popular, dando margem a rumores de “armas futuristas”.
No final das contas, não há qualquer evidência concreta de que tal avião exista. Enquanto isso, Musk segue focado em seus projetos reais: expandir a internet via Starlink, enviar missões tripuladas à Lua e, futuramente, a Marte. Para quem gosta de teorias da conspiração, o mito do “avião destruidor de países” serve apenas como combustível para histórias mirabolantes — mas, na prática, não passa de pura ficção.
