Elon Musk, o bilionário por trás de empresas como Tesla, SpaceX e proprietário do X (antigo Twitter), voltou a causar polêmica nas redes sociais ao publicar um tweet direto e controverso sobre a participação de pessoas trans em esportes femininos.
Na noite de terça-feira, Musk escreveu: “Nenhum homem biológico deve ser permitido em esportes femininos. Isso é uma questão de justiça e segurança.” A declaração rapidamente viralizou, gerando milhões de visualizações, milhares de curtidas e uma enxurrada de comentários – tanto de apoio quanto de críticas.
Para muitos, o comentário foi visto como um posicionamento firme em defesa da categoria feminina nos esportes, especialmente em relação à equidade e à integridade física das atletas. Seus apoiadores argumentam que a biologia desempenha um papel fundamental no desempenho esportivo e que mulheres cisgênero estariam em desvantagem ao competir com mulheres trans que passaram pela puberdade masculina.
Por outro lado, ativistas e defensores dos direitos LGBTQ+ classificaram o tweet como transfóbico e discriminatório. Muitas vozes críticas acusaram Musk de incitar ódio contra a comunidade trans e de usar sua plataforma para espalhar mensagens excludentes.
A postagem também reacendeu o debate global sobre as regras de inclusão nos esportes femininos. Diversas federações esportivas internacionais já estabeleceram diretrizes específicas sobre a participação de atletas trans, algumas exigindo níveis hormonais reduzidos ou tempo mínimo de transição.
Enquanto isso, Musk parece não recuar. Em respostas a usuários que discordaram dele, ele duplicou sua posição, afirmando que “a ciência é clara” e que “proteger mulheres e meninas no esporte deve ser prioridade.”
A polêmica segue ganhando tração, com figuras públicas, atletas e especialistas se pronunciando nos dois lados da questão. Mais do que apenas um tweet, o comentário de Musk revela o quanto o tema continua sendo um ponto sensível na sociedade moderna – onde se cruzam ciência, identidade, política e liberdade de expressão.
