ÚLTIMA HORA: Lia Thomas é excluída dos Jogos Olímpicos de 2025 e obrigada a competir entre os homens — reação dos atletas surpreende Lia.

m uma decisão histórica que reacende o debate sobre inclusão e equidade no esporte, o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta sexta-feira que a nadadora transgênero Lia Thomas não poderá competir nas Olimpíadas de 2025 na categoria feminina. A decisão segue as novas diretrizes da Federação Internacional de Natação (World Aquatics), que restringem a participação de atletas trans em competições femininas de elite, caso a transição tenha ocorrido após a puberdade masculina.

Lia Thomas, que ganhou destaque internacional ao se tornar a primeira nadadora trans a vencer um campeonato universitário nos Estados Unidos em 2022, havia se qualificado para disputar as Olimpíadas em Paris representando os EUA. No entanto, com a nova diretriz em vigor, ela foi formalmente notificada de que só poderá competir na categoria masculina.

A decisão gerou reações mistas. Enquanto grupos conservadores e algumas federações esportivas elogiaram a medida como “uma vitória para a justiça no esporte feminino”, defensores dos direitos LGBTQIA+ classificaram a exclusão como discriminatória e desumana. Nas redes sociais, o nome de Lia Thomas rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados, dividindo opiniões de atletas, jornalistas e fãs.

O que mais surpreendeu Thomas, porém, foi a reação de alguns atletas. Diversos nadadores — incluindo campeões olímpicos e adversárias diretas — expressaram apoio à sua trajetória, embora reconheçam os desafios das regras atuais. “Não se trata de ser contra ou a favor de alguém, mas de encontrar um equilíbrio entre inclusão e justiça esportiva”, disse uma nadadora da equipe australiana.

Lia Thomas, por sua vez, declarou em uma entrevista: “Estou desapontada, mas não surpresa. Isso mostra o quanto ainda temos que lutar por igualdade e compreensão. Continuarei defendendo meu direito de competir como quem eu sou”.

O COI informou que continuará revisando suas políticas com base em estudos científicos e em consulta com atletas e especialistas em gênero. A exclusão de Thomas marca um momento-chave na discussão global sobre identidade de gênero e competitividade justa nos esportes de alto rendimento.

 
 
 
 

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