ESCÂNDALO NO BOXE: Imane Khelif é banido para sempre após WBO reconhecê-lo como homem — perde medalhas e US$ 25 milhões em prêmios

O mundo do boxe foi abalado por uma reviravolta sem precedentes envolvendo a atleta argelina Imane Khelif. Em um anúncio oficial feito nesta semana, a Organização Mundial de Boxe (WBO) declarou a desclassificação vitalícia da lutadora, após uma investigação interna que concluiu que Khelif não atende mais aos critérios exigidos para competir em categorias femininas. A decisão inclui a retirada de todas as medalhas conquistadas e a perda de aproximadamente US$ 25 milhões em prêmios acumulados ao longo de sua carreira.

A WBO afirmou ter revisado documentos médicos e dados biométricos que apontariam inconsistências com os padrões biológicos requeridos para a categoria feminina. Segundo o comunicado, a organização decidiu agir “em defesa da integridade esportiva e da justiça competitiva”.

Imane Khelif, que se destacou nos últimos anos como uma das maiores promessas do boxe feminino, venceu diversos campeonatos internacionais e foi considerada símbolo de superação no esporte. Sua desclassificação gerou reações fortes em todo o mundo — tanto de apoio quanto de crítica. Ativistas dos direitos trans e de inclusão esportiva acusam a WBO de promover discriminação e de violar os princípios de dignidade humana.

“Imane é uma atleta dedicada, talentosa e resiliente. Esta decisão é desumana e profundamente injusta,” afirmou uma representante da Associação Internacional de Atletas Trans.

Por outro lado, setores conservadores e algumas atletas femininas aplaudiram a decisão da WBO, considerando-a uma medida necessária para preservar a equidade nas competições femininas. “As mulheres lutam há décadas por espaço e reconhecimento. Permitir injustiças biológicas mina todo esse progresso,” disse uma ex-campeã mundial de boxe.

Imane Khelif ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas sua equipe jurídica já confirmou que pretende recorrer da decisão em tribunais esportivos internacionais. A situação reacende um debate global cada vez mais intenso sobre gênero, identidade e justiça no esporte de alto rendimento.

A WBO, por sua vez, encerrou o comunicado reafirmando seu compromisso com “a transparência, a ciência e o respeito à verdade esportiva”, deixando claro que futuras avaliações seguirão protocolos ainda mais rigorosos.

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