Em uma reviravolta histórica que está repercutindo em todo o cenário esportivo internacional, as conquistas da nadadora transgênero Lia Thomas foram oficialmente anuladas, e Riley Gaines — ex-nadadora universitária e ativista pelos direitos das mulheres no esporte — está sendo reconhecida mundialmente por sua luta em defesa da equidade nas competições femininas.
A decisão, que surpreendeu tanto o público quanto autoridades esportivas, foi anunciada após uma longa revisão de normas e intensos debates em organizações reguladoras internacionais. Segundo os novos critérios de elegibilidade definidos por federações como a World Aquatics, performances de atletas trans que não atendem a requisitos biológicos específicos para categorias femininas podem ser invalidadas retroativamente.
Lia Thomas, que se tornou símbolo de uma das maiores polêmicas do esporte moderno ao vencer diversas provas femininas da natação universitária nos EUA, viu agora seus títulos, medalhas e recordes oficialmente retirados dos registros. A medida reacende o debate sobre a inclusão versus a justiça esportiva, colocando a comunidade esportiva frente a um dos dilemas mais complexos dos últimos tempos.
Enquanto isso, Riley Gaines, que desde 2022 tem se posicionado publicamente contra a participação de mulheres trans em categorias femininas, foi formalmente reconhecida por diversas entidades internacionais como defensora dos direitos das atletas biológicas. Gaines, que chegou a dividir o pódio com Thomas em competições passadas, foi homenageada em eventos na Europa e nos Estados Unidos, sendo aplaudida por sua “coragem em dar voz às mulheres silenciadas”.
Em pronunciamento oficial, Gaines afirmou: “Isso não é apenas uma vitória minha, mas de todas as atletas que foram injustamente prejudicadas. O esporte feminino precisa ser protegido para que continue sendo um espaço justo e seguro.”
A decisão promete gerar novas discussões e ajustes em outras modalidades esportivas, à medida que mais federações avaliam o impacto da participação trans no alto rendimento. Ao mesmo tempo, defensores dos direitos LGBTQ+ criticam a medida como um retrocesso, acirrando ainda mais o debate global.
Independentemente da posição de cada lado, é inegável: o mundo do esporte está mudando — e a história acaba de ganhar um novo capítulo marcante.
