O mercado financeiro foi abalado nesta semana após Ross Gerber, um dos investidores mais influentes da Tesla e CEO da Gerber Kawasaki Wealth & Investment Management, fazer um apelo público e direto: Elon Musk deve deixar o cargo de CEO da Tesla. A declaração veio após uma queda acumulada de mais de 800 bilhões de dólares no valor de mercado da empresa, provocando pânico entre acionistas e analistas.
Gerber, conhecido por seu envolvimento ativo com empresas de tecnologia e por ser um defensor histórico da Tesla, surpreendeu o mercado ao afirmar que Musk está “desfocado” e que suas prioridades atuais estão prejudicando diretamente a confiança dos investidores e a estabilidade da companhia. “A Tesla precisa de liderança focada. Musk está dividido entre seus diversos projetos e isso está custando caro — literalmente — para os acionistas”, afirmou em uma entrevista exclusiva.
O impacto da declaração foi imediato. As ações da Tesla caíram ainda mais nas horas seguintes ao pronunciamento, e fóruns de investidores online explodiram em debates sobre o futuro da montadora. Alguns apoiam a crítica de Gerber, argumentando que a imagem pública cada vez mais controversa de Musk está afetando negativamente os negócios. Outros, no entanto, defendem o bilionário, dizendo que ele ainda é o “coração e alma” da Tesla.
A queda no valor de mercado da empresa não é apenas simbólica — trata-se de um dos maiores recuos já registrados na história recente de uma gigante tecnológica. A preocupação se intensifica com a crescente concorrência no setor de veículos elétricos, especialmente de marcas chinesas, e os atrasos em projetos-chave como o Cybertruck e a próxima geração de baterias.
Até o momento, Elon Musk não respondeu publicamente às declarações de Gerber. No entanto, fontes internas afirmam que o clima dentro da Tesla é de tensão e incerteza.
A grande pergunta agora é: será que a pressão de investidores de peso como Gerber será suficiente para provocar uma mudança na liderança? Ou Elon Musk resistirá mais uma vez, como já fez em outras crises?
O futuro da Tesla está, sem dúvida, em um ponto de viragem crítico.
