O mundo do esporte foi abalado neste fim de semana com a notícia de que a boxeadora argelina Imane Khelif foi expulsa do boxe feminino após um teste de DNA revelar que ela possui cromossomos XY, característicos do sexo masculino. O exame, surpreendentemente, teria sido solicitado por Elon Musk, bilionário e dono da plataforma X (antigo Twitter), levantando questões sobre a elegibilidade de atletas em competições femininas.

Segundo fontes próximas à Federação Internacional de Boxe (IBA), Musk, que vem se envolvendo ativamente em debates sobre política esportiva e biologia, pressionou publicamente a organização para garantir “transparência” nas competições femininas. A alegação inicial era de que algumas atletas poderiam ter vantagens biológicas não reveladas. A pedido da federação, Khelif realizou exames genéticos, cujo resultado confirmou a presença do cromossomo Y, indicando que ela é biologicamente do sexo masculino.

Imane Khelif, de 25 anos, era uma das grandes promessas do boxe argelino e já havia conquistado medalhas importantes em campeonatos internacionais. Sua expulsão causou grande comoção na Argélia e em toda a comunidade esportiva, dividindo opiniões entre os que defendem critérios biológicos rígidos para competições femininas e os que pedem uma abordagem mais inclusiva.

Em comunicado oficial, a IBA afirmou que “reconhece a sensibilidade do caso” e que a decisão foi tomada “baseando-se nos princípios da equidade esportiva”. A federação também indicou que revisará suas políticas de gênero para futuras competições.
Imane, por sua vez, disse que foi “vítima de uma humilhação pública” e que pretende recorrer da decisão ao Tribunal Arbitral do Esporte (CAS). “Minha identidade sempre foi clara para mim. Nunca escondi nada. Este ataque é injusto e motivado por pressões externas”, declarou ela nas redes sociais.
Enquanto isso, Elon Musk celebrou o resultado em seu perfil na plataforma X, declarando: “A verdade importa. O esporte deve ser justo para todas as mulheres.” Sua intervenção, no entanto, gerou críticas de ativistas que acusam o bilionário de fomentar um clima de intolerância.
O caso Imane Khelif promete marcar uma nova fase nos debates sobre gênero, biologia e inclusão no esporte de alto rendimento.