Um novo capítulo na polêmica sobre atletas trans e competições femininas tomou conta das redes sociais esta semana, após Elon Musk declarar apoio público a um movimento liderado por ninguém menos que J.K. Rowling. A autora de Harry Potter, conhecida por suas declarações controversas sobre identidade de gênero, se uniu ao bilionário para defender restrições mais rígidas à participação de atletas trans e LGBT em categorias femininas — com Imane Khelif se tornando o alvo central dessa cruzada.

Tudo começou após a revelação de que Khelif, estrela do boxe feminino, teria sido expulsa de competições por supostas irregularidades biológicas, incluindo resultados de testes de DNA que apontariam cromossomos XY. A notícia chocou fãs e levantou uma onda de discussões sobre o que realmente define o gênero no esporte profissional. Foi então que Rowling publicou uma carta aberta convocando figuras influentes a “protegerem as mulheres no esporte” — e Elon Musk respondeu imediatamente, afirmando: “As mulheres merecem justiça e igualdade de condições. Contem comigo.”

A declaração incendiou as redes sociais. Enquanto grupos conservadores e algumas associações de atletas comemoraram a união de duas das personalidades mais polarizadoras da atualidade, organizações de direitos LGBTQIA+ classificaram o gesto como uma ameaça perigosa. Ativistas acusam Musk e Rowling de promoverem transfobia sob o pretexto de “proteger o esporte feminino” e alertam para o risco de retrocessos em conquistas de inclusão.

O apoio de Musk vai além de palavras: segundo fontes próximas, ele estaria disposto a financiar ações judiciais para impedir a participação de atletas trans em várias modalidades. Rumores apontam que outras figuras públicas e ex-atletas já teriam aderido ao movimento, ampliando a pressão sobre federações esportivas e comitês olímpicos.
Imane Khelif, que até agora não fez declarações detalhadas, deve convocar uma coletiva para apresentar sua defesa e denunciar o que chama de perseguição motivada por interesses políticos e preconceito.
O mundo, dividido, reage com intensidade. Enquanto hashtags como #SaveWomensSports e #TransRightsAreHumanRights travam uma verdadeira batalha digital, especialistas alertam: este embate pode definir os rumos do esporte de elite para as próximas gerações.