O mundo do esporte e da filantropia foi abalado nesta semana após a estrela da WNBA, Angel Reese, recusar publicamente uma proposta de US$ 10 milhões feita por ninguém menos que o bilionário Elon Musk. O gesto surpreendente foi acompanhado de uma mensagem direta e poderosa: “Use esse dinheiro para algo que realmente ajude o mundo!”

A proposta teria sido feita através de representantes da X (antigo Twitter), com o objetivo de contar com a imagem de Reese para uma campanha global envolvendo inteligência artificial e influência juvenil. Porém, para surpresa de muitos, a jogadora não apenas rejeitou a proposta como também usou sua plataforma para expor suas razões.
“Não estou aqui para enriquecer silenciosamente enquanto tantas comunidades carecem do básico. Há pessoas sem acesso à educação, moradia ou assistência médica. Se eu aceitar dinheiro que não condiz com meus valores, o que estou realmente representando?”, disse Reese em uma publicação no Instagram que viralizou em poucas horas.
A atitude da estrela do Chicago Sky rapidamente dividiu opiniões nas redes sociais. Enquanto muitos aplaudiram sua coragem e integridade, outros questionaram se era sensato recusar uma quantia tão alta — especialmente considerando que atletas femininas historicamente recebem menos que seus colegas homens.
Para Reese, no entanto, a decisão não foi difícil. “Minha missão vai além das quadras. Quero usar minha visibilidade para inspirar mudanças reais. Dinheiro é útil, mas propósito é inegociável”, afirmou em entrevista posterior à ESPN.
Elon Musk, por sua vez, ainda não comentou oficialmente sobre a recusa. Fontes próximas ao empresário teriam ficado surpresas com a resposta direta da atleta, mas indicam que ele “respeita posicionamentos firmes, mesmo quando contrários aos seus”.
A recusa de Angel Reese já é considerada por muitos como um marco de integridade e ativismo no esporte feminino contemporâneo. Em uma era onde contratos milionários são assinados em segundos, sua decisão mostra que nem tudo está à venda — e que algumas vozes preferem ecoar por valores, não por cifras.